Hoje, o mercado de segurança privada está em alta. Dessa forma, as soluções desse setor evoluem com o passar do tempo, afim de atender a maior quantidade de necessidades do cliente possível. Confira agora a evolução causada na segurança privada graças à tecnologia.

A história da segurança privada

Segundo a Wikipédia, segurança privada é “o ramo de atividade econômica que tem, por objetivo, a proteção de patrimônios e de pessoas. Enquanto a segurança pública é dever do Estado, a segurança privada é uma faculdade de proteger a si, sua família, seus empregados, seus bens etc., nos limites permitidos pela lei.”

De acordo com essa afirmação, a segurança privada origina-se na pré-história. Durante esse período, os membros de uma tribo faziam vigia para não serem surpreendidos por predadores.

Posteriormente, em 1852, temos a criação da primeira empresa de segurança privada no mundo, a Wells Fargo. Criada por Henry Wells e William Fargo, a companhia oferecia transporte e proteção para seus clientes e seus bens.

No Brasil, a segurança privada entra em vigor no fim do anos 60. Com o aumento dos assaltos à banco na época, o governo estabeleceu o Decreto-Lei 1.034/69, que exigia que bancos possuíssem seus próprios dispositivos de segurança. Além disso, em 1983 foi promulgada a Lei número 7.102. Nela, a atividade da segurança privada foi regulamentada. Portanto, a segurança privada no Brasil também nasceu a partir de uma necessidade.

A revolução da tecnologia

A tecnologia sempre foi uma das maiores aliadas da segurança privada, ajudando a criar métodos cada vez mais eficientes. Atualmente, essa parceria se encontra mais forte do que nunca.

Isso se dá graças à integração de sistemas, o que permite uma troca de informações cada vez mais rápida entre os equipamentos de vigilância. Para conhecer mais sobre essa integração, confira o nosso post sobre segurança escolar.

Enfim, conheça mais sobre as principais novidades no mercado de segurança:

Análise inteligente de vídeo

duas câmeras de vigilância.

Analisar constantemente a rotina de um lugar é fundamental para identificar qualquer anomalia que possa acontecer. O problema é que, quando essa operação é feita por pessoas, o risco de erro humano, por menor que seja, ainda está presente.

Nesse caso, a grande novidade são os softwares de análise de vídeo. Esses sistemas se integram com as câmeras de vídeo que cobrem a área designada, afim de vigiar a maior área possível.

Por meio de parâmetros pré-estabelecidos por um programador, esses softwares são capazes de identificar eventos como: invasões de perímetro, remoção de objetos, entre outras possibilidades.

Monitoramento móvel

homem mexendo em celular.

Graças ao avanço da tecnologia e, novamente, à integração de sistemas, é possível monitorar o seu patrimônio em qualquer lugar. Isso é possível quando suas câmeras de vigilância estão conectadas a um software específico. Dessa forma, qualquer ocorrência poderá ser percebida e tratada rapidamente.

Alarmes mais potentes

alarme de casa, item de segurança privada.

Feitos para alertar e espantar infratores, esses novos alarmes foram feitos para ultrapassar os 100 decibéis. Assim como as câmeras, também podem ser programados para serem ativados remotamente.

Biometria

detalhe da íris do olho humano.

Cada vez mais comum, a identificação biométrica permite que uma parte do seu corpo funcione como uma autenticação (sua digital, por exemplo). Considerando que cada digital é diferente da outra, a biometria é uma ótima maneira de proteger as suas informações. Bem como a digital, o reconhecimento facial e a identificação por íris também são métodos extremamente seguros de identificação biométrica.

Drones de vigilância

Drone com câmera, ideal para segurança privada

Novidade tanto para o lazer quanto para o setor de segurança, os drones possibilitam uma vigia muito maior da área que deve ser protegida. Além disso, quando integrados com o sistema de segurança, os drones podem investigar anomalias e notificar as autoridades.

Um exemplo: um prédio possui o sistema de detecção por fibra óptica e drones de vigilância. Ao detectar algo, o sistema de fibra alerta uma central de vigilância, que então manda os drones para investigar. Caso realmente algo esteja errado, os responsáveis por lidar com o problema são notificados. Se o alarme se provar falso, o tempo dos vigilantes foi poupado.

Câmeras de corpo para vigilantes

Essa nova tendência já vem explicada no nome. Geralmente acopladas na lapela ou na cabeça dos profissionais, as câmeras servem não somente para registrar as ocorrências, mas também para, em casos especiais, avaliar a conduta dos vigilantes.

Além disso, as câmeras podem servir para alterar o comportamento de quem está sendo gravado. Um exemplo está nos hospitais, onde familiares de pacientes podem perder a razão. Ao perceberem que estão sendo gravados, a chance de se acalmarem é muito maior.

Em suma, é possível perceber que a tecnologia anda de mãos dadas com a segurança. A cada dia, novas invenções são criadas com o intuito de garantir a proteção daquilo que consideramos valioso.

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